Mudar, Alterar, Criar

Memória Descritiva:

Este módulo assim como o outro teve por base o livro de Franz KafKa, em que nos foi posta a questão: “Mas era preciso arriscar.” E tu, o que estás disposto a arriscar? Em que temos como objectivo procurar traduzir este novo desafio para a criação de três objectos de adorno – anel, pendente e pregadeira. Desta vez o modo de exploração de ideias mudou utilizamos aguarelas de forma a exprimir abstractamente o conceito ao contarmos a sua história e resoltou em vários desenhos em que escolhemos partes e texturas para a base do desenvolvimento do nosso projecto. Achei esta forma bastante mais criativa e de certa forma divertida de expressar o nosso conceito.




Conceito:


Mudar, alterar, criar ...

Estou disposto a arriscar ... a minha vontade de inovar, de alterar, criar, mudar tudo o que vejo, tudo o que crio, o que altero, o que mudo, mudar ... mudar outra ves ... e novamente ... renovar ... mudar tudo o que vejo e não vejo, tudo o que é existente e inexistente, mas porquê? ... pelo conhecer, conhecimento esse do que existe, do que não existe, pelo que sentimos e não sentimos, pelo que se pensa e dispensa, ideias: passadas, futuras, presentes e inexistentes ...



Referenciais a utilizar na exploração do conceito:


Poema de Luís de Camões:" Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades."

Luís de Camões, Lírica








Pesquisa:


Peças de Ourivesaria de que gosto:



















Peças de ourivesaria relacionadas com a metamorfose:




Relatório das aulas de ourivesaria:


1ª Aula:

· Apresentação

· Exercício de experimentação – desenho livre

Nesta parte da aula ao vermos livros de ourivesaria desenhamos e registamos apontamentos, peças interessantes ou que iam de encontro aos nossos gostos


2ª Aula:


· Apresentação do PowerPoint: Metamorfose da jóia no Tempo:

Antes das professoras nos apresentarem o PowerPoint, deram-nos algumas informações adicionais das quais anotámos:


Joalharia :

Peças de adorno
Peças para o espaço

Prataria:

Peças para o corpo

Ag: prata

Cu: cobre

Zn: zinco

Latão: Cu +Zn

Liga: mistura de dois metais

Chatelaine: época vitoriana, época dos primórdios do porta-chaves.



Técnicas de ourivesaria:

· Cinzelagem: moldar o metal

· Conformação: alterar a geometria do metal

· Dobragem: dobrar metal

· Soldar: junção de metais similares ou não

· Anéis ocos: chapa soldada dos dois lados e depois recortada



Escolas recomendadas:

· FBAUL

· ESAD

· UNL

· IPT (ensino superior)

· ARCO

· CONTACTO DIRECTO

· CINDOR

· FUNDAÇÃO RICARDO ESPIRITO SANTO

· (ensino particular)



Saídas profissionais disponíveis:

· Trabalhar ou possuir um ateliê

· Trabalhar ou possuir uma galeria de arte

· Dar aulas



Depois passámos para o PowerPoint:

A jóia pode ser:

· Um adereço

· Um meio de comunicação

· Um meio de identificação








Paleolítico e Neolítico

Eram utilizados apenas produtos orgânicos (conchas, ossos e dentes). As formas redondas estavam mais associadas ao sexo feminino enquanto as formas irregulares ou bicudas destinavam-se ao sexo masculino.


Período Greco-romano

Os joalheiros neste período faziam a propaganda através da utilização das suas faces nas suas obras. O ouro era bastante utilizado neste período principalmente para brincos e anéis, existia a fabricação incessante.


Idade Média

Existia uma função religiosa e de culto, era utilizado ouro e pedras preciosas como rubis, safiras, pratas e ametistas.


Renascimento

As jóias nesta altura tinham um carácter sagrado e já não existia o culto religioso ao contrário do que se praticava na idade média. Eram assim utilizadas pedras orientais, ouro, esmalte e pedras preciosas.


Romantismo

Os materiais utilizados essencialmente nesta altura eram o ouro, rubis, esmaltes e azeviche onde a pintura era muito mais detalhada e limpa.


Séc. XIX

Com a revolução industrial começa a produção em série das peças de ourivesaria e a utilização de vários materiais.


Séc. XX

Começa-se a utilizar formas muito mais orgânicos onde se começa a dar mais importância ao joalheiro.

Peças muito conhecidas: Tiaras de Diamantes, destinadas a Rainhas e Duquesas.


Anos 60

Predomina as formas geométricas onde é mais utilizado o ouro e prata.


Anos 70

Prevalece o nome do artista.



· Experimentações de materiais:


3ª Aula:
· Experimentações de materiais e registo das Experimentações
· Desenvolvimento das peças


4ª e 5ª aulas:
· Desenvolvimento e registo das peças:


6ª Aula:

· Apresentação de uma peça de ourivesaria á escolha:
Peça escolhida: Coroa de Ferro


Nome: Coroa de Ferro, Peça de joalharia

Objectivo: Ostentar o poder monárquico

Dimensões: diâmetro de 15 cm e uma altura de 5'5 cm

Técnicas: cinzelagem, soldadura e refinamento.

Materiais: Esmaltes, Prata, Ouro, Gemas de Várias cores, jóias de outros tipos

Data: Desconhecido, mas as evidências sugerem que seja anterior ao século VI

Autor: Desconhecido



Coroa de Ferro

A Coroa de Ferro é o nome pelo qual ficou conhecida este símbolo de poder na Europa e, sobretudo, na Itália, onde está guardada, compondo o acervo da Catedral de Monza. Ornou diversos reis e imperadores, de Berengário I a Napoleão Bonaparte. Sua origem remonta a antes do século VI.

Dimensões e composição

Com uma circunferência externa de 52 cm e uma altura de 5,5 cm, a "coroa de ferro" pesa 563 g. As placas de ouro esmaltado que a compõem ligam-se umas com as outras por meio de delicadas dobradiças. Retirando-se o pino de uma dessas dobradiças, a coroa se abre como uma pulseira. E destravando todas elas obtêm-se seis peças independentes. A coroa é uma une de prata e ouro ao 80 % aproximadamente, e está composta por seis placas unidas entre elas por visagras verticais; tem um diâmetro de 15 cm e uma altura de 5'5 cm; está enfeitada por rosas de ouro, vinte e duas gemas de várias cores e vinte e quatro jóias de outros tipos resultando de várias técnicas, cinzelagem, soldadura e refinamento. A lâmina circular que tradicionalmente se identifica com o Sagrado Finco percorre a cara interna das seis placas. A coroa é demasiado pequena para cingir à cabeça de um homem: pensa-se que em origem a coroa esteve composta por oito placas em lugar de seis.

Segundo a reconstrução de Valeriana Maspero, em origem as placas de ouro tinham só uma gema central, como se vê em algumas moedas que representam a Constantino com seu elmo na cabeça. Duas coroas encontradas no século XVIII em Kazán (Rússia), são completamente similares; provavelmente a Coroa Férrea foi obra de ourives orientais.

As lâminas de cor com as outras pedras foram acrescentadas provavelmente por Teodorico, o qual fez colocar a diadema sobre outro elmo, em substituição do outro retido pelos bizantinos. Carlos magno fez depois substituir alguma das lâminas que se tinham estragado. O exame de Carbono 14 através de dois trozos de estuco tem datado os mesmos em torno do ano 500 e os outros em torno do ano 800. O aspecto da coroa posterior à restauração encarregada por Carlos magno encontra-se testemunhado pelos documentos da coroação de Frederico I Barbarroja; esta não foi nunca mais colocada sobre um elmo. Esta tinha as dimensões adequadas para ser levada sobre a cabeça.

A duas placas que faltam foram provavelmente roubadas enquanto a coroa se encontrava em poder dos Humilhados, que a conservaram no convento de Santa Ágata (na actual Piazza Carrobiolo de Monza). Os documentos sucessivos a 1300 de facto descrevem-na como pequena. Em 1345 foi encarregada para uma segunda restauração por parte do ourives Antellotto Bracciforte, o qual lhe deu seu aspecto actual.



Origem desconhecida

A origem da coroa é incerta. Estudiosos já tentaram determinar, pela análise de suas características, com o estilo laboral dos ourives bizantinos; o esmalte, porém, que recobre as placas de ouro, reporta a outra origem. Não seria lombarda nem persa.

Mas segundo a tradição familiar, para o ano 324, Elena, mãe do imperador Constantino I, fez escavar a área do Gólgota em procura dos instrumentos da Paixão de Cristo. Naquelas escavações foi encontrada aquela que foi identificada como o Lado Cruz que ainda tinha fincado os cravos. Elena deixou a cruz em Jerusalém, levando-se em mudança os cravos consigo. De volta em Roma, com um destes criou um bocado de cavalo e fez colocar outro sobre o elmo de Constantino com o fim de que o imperador e seu cavalo fossem protegidos em suas batalhas.

Dois séculos depois, o papa Gregorio Magno teria doado os cravos a Teodolinda, rainha dos longobardos, que fez erigir a catedral de Monza; fez fabricar a coroa e inserir o finco forjado na mesma em forma de lâmina circular.

A historiadora Valeriana Maspero mantém, em mudança, que a coroa foi a diadema montada sobre o elmo de Constantino, onde o sacro finco estava já presente. O elmo e o bocado, junto a outras insígnias imperiais, foram levados a Milão por Teodosio: Ambrosio de Milão descreve-o em sua oração fúnebre de obitu Teodosii. Após a queda do Império Romano de Ocidente, o elmo foi levado a Constantinopla, mas rapidamente foi reclamado pelo rei ostrogodo da Itália Teodorico o Grande, o qual tinha em Monza sua residência estival. Os bizantinos enviaram-lhe a diadema retendo o elmo. O Sacro Bocado permaneceu não obstante em Milão, hoje conservado na catedral da cidade.

A Coroa Férrea foi usada pelos reis longobardos e depois por Carlos magno (que a recebe em 775) e seus sucessores, para a coroação do Rei da Itália. O historiador de Monza Bartolomeo Zucchi, escreveu em torno do ano 1600, que a coroa tinha sido usada em 34 coroações até esse momento. Os imperadores do Sacro Império Romano Germánico eram coroados em três ocasiões: uma como rei da Alemanha]], uma como rei da Itália e uma como imperador (esta última coroa era imposta pelo papa). A coroação com a Coroa Férrea desenvolvia-se como regra geral em Milão, na basílica de San Ambrosio; às vezes também se desenvolveu em Monza ou Pavía e excepcionalmente em alguma outra cidade.

Entre uma coroação e outra, a Coroa Férrea era custodiada na catedral de Monza que por este motivo foi declarada cidade regia, propriedade directa do imperador, gozando de privilégios e isenções fiscais. Esta atravessou, não obstante, algumas visicitudes mais: em 1248 foi dada em prenda à ordem dos Humilhados, como garantia de um importante empréstimo contratado pelo capítulo da catedral para pagar uma pesada imposta monetária extraordinária de guerra, e só foi recuperada em 1319. Sucessivamente foi transferida a Aviñón, então sede papal, onde permaneceu entre 1324 e 1345: durante este período foi inclusive roubada, mas o ladrão foi capturado.

O papa Inocencio VI promoveu em 1354 um edito com o qual reivindicava o direito de Monza à imposição da Coroa Férrea em sua catedral.

A tradição do triplo coroação se interromper com Carlos V, que foi cornado em 1530 em Bolonha e que abdicou em 1556, dividindo seu império em dois entre seu irmão Fernando e seu filho Felipe, separando assim os reinos da Itália e Alemanha´. Dois séculos depois, depois da Guerra de Sucessão Espanhola, no entanto, o ducado de Milão passou a Áustria o que fez retornar de novo a tradição: o imperador Francisco I recebeu a Coroa Férrea em 1792.

A coroação mais famosa, não obstante, foi a de Napoleón Bonaparte que se coroou rei da Itália em 1805: no rito celebrado na catedral de Milão, se impusó o sozinho a coroa pronunciando as seguintes palavras: Deus tem-ma dado e ai! dele a quem ma tira.

Após o período napoleónico, a coroação voltou a ser uma prerrogativa dos imperadores da Áustria, recebendo-a Fernando I em 1838. Durante as guerras de independência italianas, a coroa foi requisitada a Monza e levada a Viena, mas em 1866 após a derrota da Áustria na terceira guerra de independência, foi restituída a Itália e retornou a Monza.

A Saboya, no entanto, não a utilizaram nunca para as coroações, senão que conservaram a coroa do Reino de Cerdeña (inclusive no escudo régio). Ademais, esta se tinha convertido, nos anos precedentes, em um símbolo da dominación austríaca mas ademais o Reino da Itália tinha entrado em conflito com o Papado pela conquista de Roma, pelo que utilizar uma coroa que ademais era venerada como relíquia parecia pouco oportuno. O rei Humberto I quiçá meditou coroar com a Coroa Férrea quando o clima político se voltou mais favorável: em 1890 inseriu a Coroa Férrea no escudo regio e em 1896 doou à catedral de Monza, cidade na qual gostava de residir, a vitrina de cristal blindado onde ainda é custodiada. Seu assassino interrompeu em 1900 seus projectos, mas sobre sua tumba no Panteón de Roma descansa uma cópia e bronze da Coroa Férrea. Seu filho Victor Manuel III não quis nenhuma cerimónia de coroação. Com a proclamação da Itália República Italiana em 1946, a Coroa Férrea deixou de ser um símbolo de poder para converter-se só em uma reliquia e um recuerdi histórico.

A última viagem da coroa teve lugar durante a Segunda Guerra Mundial: temendo que os nazistas se quisessem apoderar dela, o cardeal Ildefonso Schuster a fez transladar ao Vaticano, onde esteve até 1946. Esta retornou a Monza levada por dois canónigos da catedral no interior de uma mala.



Mito religioso e registos factuais

A origem mítica da coroa reporta ao elo férreo interno: segundo a lenda, este teria sido confeccionado com um dos cravos que pregaram o Cristo na cruz, encontrado em Jerusalém por Santa Helena, no ano de 321.[1]

Após a morte de Constantino, a coroa teria ficado sob a guarda da Igreja de Santa Sofia, onde teria sido acrescida dos ornamentos áureos. No século VI a coroa passou à guarda do embaixador da Igreja por Tibério Augusto; este embaixador veio a tornar-se o Papa Gregório I, e doou a peça para a Rainha Teodolina, da Lombardia.[1]

Durante cerca de dois séculos não se tem notícias da coroa; ela ressurge, porém, na coroação do primeiro grande Imperador que a Europa conheceu, após a queda de Roma, Carlos Magno.[1]





Cabeças coroadas

Foi no ano de 800 que a Coroa de Ferro ganhou seu primeiro registo histórico: com ela foi coroado imperador a Carlos Magno. Com ela a Itália sagrava seu imperador aos reis do Sacro Império Romano-Germânico.

Dentre aqueles que receberam a coroa:
Berengário I, em 888
Oto I, em 967
Frederico Barba-ruiva, em 1158
Carlos V da Espanha, em 1530
Napoleão Bonaparte
Ferdinando I da Áustria

Registos





A Catedral de Monza, que guarda a Coroa
Ao receber a Coroa, Napoleão Bonaparte declarou: “Recebi-a de Deus. Que ninguém ouse tocá-la.”
Com a luta pela Unificação da Itália a coroa, levada pelos austríacos de Monza para Viena, foi devolvida com a derrota de Francisco José, em 1866. Da Catedral de Monza, onde está guardada, saiu apenas para os funerais dos reis italianos Vitorio Emanuel II e Humberto I.


Ordem da Coroa de Ferro

· A Imperial Ordem da Coroa de Ferro foi estabelecida a 5 de Junho de 1805 por Napoleão Bonaparte (sob seu título de Rei Napoleão I da Itália). Tem seu nome baseado na antiga Coroa de Ferro - uma antiga jóia medieval que possui no seu interior um anel de ferro, forjado com supostos cravos que seriam aqueles usados para pregar Jesus em sua crucificação.

· A Coroa inspirou ainda o nome da Ordem da Coroa da Itália

· A ordem consistia originalmente em três classes de Cavaleiros: 20 grã-cruzes, 30 chefes e 50 cavaleiros. Em 1815 a ordem foi adoptada pelo Império Austríaco depois que este país recuperou o controlo sobre o norte italiano. Restabelecida em 1 de Janeiro de 1816 pelo Imperador Francisco I da Áustria, sob o nome de Ordem da Coroa de Ferro (Orden der Eisern Krone, em alemão) e era concedida a três graus da nobreza. Aqueles que a recebiam, sendo plebeus, tornavam-se nobres: podiam requerer ao Imperador o reconhecimento de sua nobreza através de um diploma confirmador. A ordem foi abolida em 1918.

· Esse também é o nome de uma ordem fundada por Julius Evola de que temos poucas informações quanto ao alcance e existência atual.



Interpretação Pessoal:


A coroa de Ferro transmite a ideia de poder monárquico através de traços simples mas ornamentados, mostrando a riqueza de um rei, sendo a diversificação de jóias mostrando o amplo poder monárquico e absoluto.
O anel de ferro, feito com os cravos de Cristo, dá a noção de que o poder do rei comporta também o poder religioso. Sendo depois realçado com a coroação de Napoleão.

As coroas normalmente não são colocadas desta forma (como uma fita). Esta ideia do envolver vai de encontro ao símbolo do império, a Águia, onde as asas envolvem os territórios, o império; indo de encontro à ideia da coroa de ferro, “envolver”.


Razão da escolha da peça

A escolha da peça reside; em primeiro lugar; o meu gosto pela história, politica etc. em segundo o interesse da sua história e até mesmo da sua apresentação.




Exploração de Ideias:

Desta vez o modo de exploração de ideias mudou, utilizamos aguarelas de forma a exprimir abstractamente o conceito ao contarmos a sua história. Que resultou em vários desenhos:















Seguidamente escolhemos partes e texturas para a base do desenvolvimento do nosso projecto:







Depois criamos diversas composições com as formas e texturas que escolhemos:

composição nº1:
















composiçãonº2:
















Composição nº3:
















Composição nº4:




















Composição nº5:




















Composição nº6:





















Selecção e Desenvolvimento de uma ideia:
Composições escolhidas:



nº1

Foi originalmente concebido para ser um pendente só que depois alterei para pregadeira.



nº5
Foi projectado para ser uma pregadeira e assim permaneceu, escolhi depois a hipótese de a criar a preto e branco.


nº6

Quando projectei este anel, este desenho serviria e serviu apenas como modelo ou ideia base pois parte iria resultar da experimentação na aula de ourivesaria.


Realização:

1ª peça - pregadeira:



Partes constituintes:

Ovo feito de pasta de papel e pintado de preto: que representa “o objecto” no seu estado original.

Rolos feitos de prata e cola branca: que representa a mudança do “objecto”.

Arame: que contem a mesma representação que os rolos feitos de prata e que serve como alfinete para prender a pregadeira á roupa.

Ovo feito de pasta de papel e pintado de preto: que representa “o objecto” no seu estado original.

Rolos feitos de prata e cola branca: que representa a mudança do “objecto”.

Arame: que contem a mesma representação que os rolos feitos de prata e que serve como alfinete para prender a pregadeira á roupa.


2ª peça - pregadeira:

Partes Constituintes:
Parte da frente feita de pasta de papel: representa o orgânico da mudança que altera “o objecto” original.
Ovo semi-visto feito de balão cheio de arroz: que representa “o objecto” original.
Coroa feita de algodão e cola branca pintada de preto: representa outra mudança do “objecto”


3ª peça - anel:


Partes Constituintes:
Anel em si, feito de prata e arame grosso o símbolo da mudança orgânica

A extensão do anel feita de arame grosso que é possível tirar ou adicionar ao anel que mostra como é simples mudar.

 
 
 
 
 
 
 
Apresentação:
A minha apresentação é baseada no meu conceito, na minha mudança, toda ela preta e branca daí as cores das minhas roupas, sendo que eu durante a apresentação vou mudando de roupa e personagens enquanto cito um poema da minha autoria sobre a minha mudança e sobre o que eu mudo:



Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Muda-se o ser e as qualidades

Todo o mundo é composto de mudança

Onde o mudar está há mercê

Mudar o fato, tirar o chapéu

Alterar tudo o que se vê



Ser Senador

Advogado

Falar bem

Ou mal falado

Ser forreta

Irritante

Uma treta

Ou Irritante



Ser um Lorde

Reflectir

Jantar

Ou até sorrir

Ser mandão

Antiquado

Refilão

Ou maltratado


Ser Moderno

Engatatão

Um Rebelde

Bonitão



Alternar branco e preto

Uniformizar

Modernizar

E Aplanar



E quando já estiver tudo mudado

Terminado

Muda-se outra vês

Para algo, mais trabalhado



E para projectar de como seria se apresentasse num palco personalizado criei uma maqueta: